Sinto um peso enorme dentro do peito,
como se meu coração fosse uma pedra,
porém, ao mesmo tempo, uma pedra esponjosa,
uma pedra aguda, rachada, com um grande vazio.
Digo esponjosa porque tem vezes
que parece repleta de sentimentos, emoções,
mas outras que está oca, sem sentido.
Neste momento, a tristeza se abate sobre minha face,
só enxergo sombras, também ocas, sem saber
a razão de estarem ali, estarem existindo.
Viver parece uma sucessão de encenações,
cada sombra interpretando um papel superficial.
Agindo, apenas agindo, não refletindo.
Nisso como ficas minha pessoa, que não quer
agir por agir, quer pensar, sentir, não quer ser sombra?
Será que apenas me resta tocar um tango argentino?
Agora que estou lá, as mudanças pensadas serão possiveis?
Será possivel acabar com a encenação e despertar
a vontade de todos movimetarem-se?
Ou será uma besteria, uma infantilidade, querer alterar
o roteiro da peça (não só o enredo, mas a estrutura)?
Perguntas que não querem calar...
Porém mais medo tenho das respostas,
eu não quero aceitá-las, não quero abandonar
o sentimento que faz surgir as perguntas.
Não quero me conformar, sentir a "derrota".
*** Poema dedicado à minha cara Faculdade de Direito do Recife,que tanto vira as costas para seus filhos e filhas, tão repletade sombras. Espero que Ela, que se mostra tão grandiosa, mesmo que seja uma grandeza até piegas, forçada,mas também é tão vazia, tão distante, veja um dia que um filho seu não foge a luta.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
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