sexta-feira, 25 de julho de 2008

O porque do canto do sabiá nunca se calar


Por mais que eu pense e insista em suprimi-las,
idéias não me fogem à mente.
Elas relutam em permanecer, resistem!
Não adianta joga-las ao vazio, já que ficam
e aparecem a cada momento de vacilo.

Idéias tais não me deixam cair no desespero,
não me deixam fugir da realidade,
tiram-me do alto das torres de marfim.
Chamam-me a toda hora para o mundo em que estou,
prendem-me à realidade a qual me rodeia,
trazem para meu ser as aflições alheias,
nao tão alheias assim a minha pessoa
como querem que eu pense,
de modo que é impossivel negar:

Elas são intinsecas a sentimentos,
intimamente ligadas aos sentir o mundo,
a tentativa de desvela-lo, descobri-lo.

(...)

Porém, não se engane,
você que tenta navegar por esses mares sem fim,
com suas ondas furiosas e ventos uivantes
do viver e tentar conhecer o mundo,
o silêncio muitas vezes comunica mais
que dezenas de palavras,
já que nele se dissolvem, em desordem,
uma confusão de sentimentos e vivências.

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