
Eu grito; acho, porém, que ninguem os esculta,
me vejo mergulhado em um mar de trevas,
estou em meio a escuridão,
há uma luz lá no alto, mas está longe.
Os ecos do meu grito, são fracos,
mais parecem um choro de recem-nascido,
não sabem porque existem.
Escuto outras vozes, outros ruídos, outros suspiros,
não os entendo, parecem abafados por um vento sufocante.
De repente um estrondo, um estalo, uma voz lá longe,
não é nada, apenas outras vidas perdidas na noite.
Todo poeta, antes de tudo, é um fingidor,
finge dores, angustias, alegrias, desesperos
que até pode sentir, contudo tu que escutas,
não sentes, não ves, apenas ver a palavra, o simbolo,
que está ali carregando aquela ideia, aquele sentimento.
Libertai-vos espiritos livres, usem de sua juventude,
esqueçam a noite, os gritos, as vozes, os susurros.
Busquem a liberdade, não a liberdade dos presos,
dos imbecis, dos puros, mas a liberdade do existir,
a liberdade independente da essência ou das imagens.
me vejo mergulhado em um mar de trevas,
estou em meio a escuridão,
há uma luz lá no alto, mas está longe.
Os ecos do meu grito, são fracos,
mais parecem um choro de recem-nascido,
não sabem porque existem.
Escuto outras vozes, outros ruídos, outros suspiros,
não os entendo, parecem abafados por um vento sufocante.
De repente um estrondo, um estalo, uma voz lá longe,
não é nada, apenas outras vidas perdidas na noite.
Todo poeta, antes de tudo, é um fingidor,
finge dores, angustias, alegrias, desesperos
que até pode sentir, contudo tu que escutas,
não sentes, não ves, apenas ver a palavra, o simbolo,
que está ali carregando aquela ideia, aquele sentimento.
Libertai-vos espiritos livres, usem de sua juventude,
esqueçam a noite, os gritos, as vozes, os susurros.
Busquem a liberdade, não a liberdade dos presos,
dos imbecis, dos puros, mas a liberdade do existir,
a liberdade independente da essência ou das imagens.

